A Guard Crush Games, equipe por trás de Streets of Rage 4, uniu-se novamente à Dotemu para um novo e ambicioso beat-'em-up intitulado Absolum. Este marca o primeiro IP original da Dotemu, ostentando animações desenhadas à mão impressionantes do estúdio Supamonks e uma trilha sonora original do renomado compositor Gareth Coker (série Ori). Embora ainda não comprovado, minha demonstração prática sugere que Absolum não permanecerá obscuro por muito tempo.
Absolum combina mecânicas roguelite com ação side-scrolling beat-'em-up e elementos de RPG. Os desenvolvedores descrevem-no como oferecendo "alta rejogabilidade com caminhos ramificados, missões, personagens únicos e chefes desafiadores" – promessas que minha demo cumpriu consistentemente. A aventura com tema fantástico apresenta múltiplas classes de personagens – durante minha sessão, experimentei Karl (um tanque resistente semelhante a um anão) e Galandra (uma ágil patrulheira/espadachim).
A jogabilidade segue as tradições clássicas dos beat-'em-ups: espancar inimigos, ambientes destrutíveis (ocasionalmente escondendo cenouras que restauram vida), interiores surpresa de edifícios com tesouros ou emboscadas, e batalhas épicas contra chefes com barras de vida intimidantes. Embora não tenha experimentado pessoalmente, o modo cooperativo local para dois jogadores estará disponível no lançamento.
Como alguém que cresceu com clássicos de arcade como Golden Axe, Absolum acertou em cheio na nostalgia enquanto introduzia mecânicas frescas. A estética vibrante de desenhos animados de sábado de manhã complementa seu sistema de combate acessível porém nuanceado – controles simples de dois botões permitem variações estratégicas de ataque dependendo dos tipos de inimigos.
A estrutura roguelite oferece ganchos modernos convincentes: power-ups randomizados incluem armas/magia equipáveis (ativadas por gatilho) e bônus passivos de inventário. Nem todos os aprimoramentos são benéficos – no início de uma partida, adquiri dois orbes que aumentavam dano mas reduziam minha vida em 20% cada, criando uma jogabilidade eletrizante de alto risco.
Fiel ao gênero, a morte reinicia o progresso mas desbloqueia uma área central com lojas para aprimorar futuras tentativas usando moedas obtidas. A economia incompleta da versão preview exigiu depender de drops aleatórios de equipamentos – particularmente punitivo durante meu primeiro encontro com um chefe troll, cujos golpes devastadores de maça invocavam goblins parecidos com piranhas.
O cooperativo local (ausente na demo) poderia transformar essas batalhas ao dividir o foco dos inimigos – historicamente onde beat-'em-ups mais brilham.
Entre sua direção de arte deslumbrante, animações fluidas, loop de combate satisfatório e o histórico comprovado dos desenvolvedores, Absolum mostra enorme promessa. Para jogadores que lamentam o declínio dos jogos cooperativos locais, este pode ser o sopro de ar fresco que o gênero precisa. Enquanto aguardamos mais polimentos, os primeiros sinais apontam para algo especial.